sexta-feira, 22 de maio de 2009

O SISTEMA SOLAR e seus corpos extraordinários.

Nos últimos anos, o aprimoramento das técnicas instrumentais de observação do cosmo tem permitido a descoberta de objetos cada vez menores e mais distantes do Sistema Solar. Isso tem levado a um conhecimento mais aprofundado da própria estrutura, gênese e evolução de nosso sistema planetário, inclusive com a revisão de conceitos e definições, como foi o caso recente do ex-planeta Plutão.

Daniela Larazzo


O Sistema Solar é composto por diversas populações de corpos que, embora possíveis de serem diferenciadas, guardam uma ligação que tem origem em sua gênese e evolução comuns. É exatamente essa ligação que torna a separação entre elas, às vezes, difícil.

A primeira das populações do Sistema Solar a ser identificada foi a dos maiores corpos, os planetas. O movimento lento das estrelas com o mudar das estações foi um dos primeiros conceitos físicos de que a humanidade tomou conhecimento. Entretanto, enquanto as estrelas seguiam seu movimento regular, formando desenhos imutáveis ao longo dos tempos, as constelações, havia outros corposque pareciam passear entre as estrelas, ora vindo, ora indo. A esses corpos foi dado o nome 'planeta' ( em grego, errante), sendo eles: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno.


A Terra passou a ser incluída na lista dos planetas apenas a partir das aceitação do modelo HELIOCÊNTRICO ( no qual o Sol era tido como o centro do universo) no início do século XVII. Em 1781, como desdobramento do advento do telescópio, um sétimo planeta, Urano, veio a ser descoberto. A constatação de que sua órbita divergia daquela prevista, aliada ao trabalho teórico de alguns pesquisadores, fez com que Netuno fosse descoberto em 1846.



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